#COVIDNaReal




O coronavírus não escolhe classe social, gênero, raça ou personalidade. Porém a pandemia impacta de diferentes formas na vida das pessoas e nos muitos grupos que formam a sociedade.

A campanha #COVIDNaReal propõe um olhar atento para a realidade e alerta sobre as diversas vulnerabilidades neste momento.

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Festas de final de ano
A pandemia do novo coronavírus nos fez conviver mais de perto com o luto, a solidão, o medo, a ansiedade e a falta de estrutura adequada – na saúde; na educação; nas casas das pessoas; nas redes de apoio; num plano emergencial nacional.


150 mil mortes por Covid-19 no Brasil
Mais do que atingidas pelo coronavírus, essas famílias estão sofrendo os resultados das desigualdades sociais e da ausência de um plano nacional de enfrentamento da crise sanitária e econômica.


Em momentos como o atual, há aumento no uso de álcool e outras substâncias.
É preciso, antes de tudo, romper os tabus sobre o assunto: desde o vinho de Jesus passando pelo “crack do nóia” e pela ayahuasca dos povos originários, o consumo de substâncias que alteram os nossos estados de ser e estar acompanham a humanidade. As drogas, inclusive, estão presentes no cotidiano das pessoas.


As vulnerabilidades emocionais podem se acentuar na gestação com a crise sanitária
A rotina de assistência da gestação, que envolve a realização de exames periódicos e consultas médicas de acompanhamento, segue fundamental. Porém traz novas questões: praticá-las neste momento envolve estar mais exposta e expor também a/o acompanhante à contaminação. Esta exposição, por um lado, pode gerar culpa. Por outro, suscitar sentimentos de desamparo por ter lidar com estes cuidados sozinha.


No atual momento de incertezas, o exercício físico se torna um aliado do bem-estar
A atividade física é uma forma de trabalhar as nossas atitudes cotidianas e as nossas relações com a sociedade por meio do autoconhecimento. Também está ligada à identidade, desenvolvendo sentimentos de autoestima e autoconfiança. Além disso, os movimentos repetitivos dos exercícios também encorajam o pensamento introspectivo e criativo.


Medo e ansiedade são reações comuns a contextos “estressores” ou “ansiogênicos”
A ansiedade se torna um problema quando é excessiva (as reações e preocupações são muito intensas) e prolongada (dura mais tempo do que o necessário para a nossa proteção). Nesses casos, podemos até falar em “crises de ansiedade” ou em algum “transtorno de ansiedade”, estados agravados na pandemia.


A pandemia altera os nossos estados emocionais
Muitas vezes o descontrole emocional acarreta prejuízos no convívio social, além de dificuldades nas relações afetivas, atividades acadêmicas e profissionais. O autoconhecimento é essencial para identificarmos o que sentimos. É fundamental reconhecer que estamos mais suscetíveis aos sentimentos desconfortáveis e indesejados.


A casa é uma das principais ferramentas de prevenção do coronavírus
Hoje, no País, 31 milhões de pessoas não têm abastecimento de água próprio (15% da população), seis milhões não têm banheiro (3%) e onze milhões e meio vivem em casas superlotadas (6%), abrigando mais de três pessoas por dormitório (PNAD, 2018). Segundo o Censo de 2019, apenas na cidade de São Paulo, estima-se que mais de 24 mil pessoas vivam em situação de rua.


O acesso aos dados é fundamental na gestão de uma pandemia.
O boletim diário, completo e detalhado por região e recortes sociais, bem como os números totais do coronavírus, são a base para que os órgãos competentes (públicos e da sociedade civil), possam seguir atuando e aplicando estratégias de proteção e de contenção dos contágios.


Os empreendimentos populares enfrentam a pandemia
Historicamente, a Economia Solidária se mostra como alternativa de articulação e resistência produtiva nesses cenários. Seus sistemas substituem os modelos econômicos competitivos (de lucros concentrados) por atuações colaborativas, baseadas na autogestão e na igualdade entre todos que se unem para produzir, consumir, comercializar ou trocar.


A crise sanitária, econômica e política pesa sobre as pessoas LGBTQI+
Com a pandemia, o adoecimento psicológico e a vulnerabilidade socioeconômica das pessoas LGBTQI+ se intensificam. O agravamento da crise política brasileira, com constantes ameaças e expressões de ódio a diferentes orientações sexuais e identidades de gênero, criam cenários ainda mais violentos.


Na pandemia, a Psicologia Organizacional e do Trabalho reforça o seu propósito
A pandemia tem gerado mudanças radicais nas rotinas e nas formas de trabalho. O cotidiano organizacional como o conhecemos e as suas referências sofrem abalos enquanto se buscam soluções emergenciais e adaptações rápidas para questões complexas. As tensões se acentuam.


A população negra está mais exposta ao contágio e à letalidade do coronavírus
A população negra é hoje a maioria nas favelas, nos cortiços, nas palafitas, na população de rua, nas cadeias e nos empregos precários. E nos óbitos da pandemia: o Ministério da Saúde aponta que 57% das mortes por #Covid19 ocorreram entre pessoas de raça/cor parda e preta.


O Brasil está no segundo lugar no ranking da maior contração de renda no mundo
Sentimos os impactos da concentração de renda na precarização das relações de trabalho, no não acesso à educação, à saúde, ao lazer e ao emprego, e em outras formas de desigualdades. Em tempos de #covid19, essas consequências se agravam.


A crise sanitária se intensifica nos presídios brasileiros
Faltam condições de higiene adequadas, e as celas superlotadas (com espaços restritos e compartilhados) impedem o distanciamento social. Essas e outras condições põem em risco a vida de 755.274 mil apenados. Além disso, o coronavírus não fica encarcerado: mais de 83 mil servidores entram e saem das prisões brasileiras todos os dias, favorecendo o contágio além dos muros.


Flexibilizar a quarentena inverte a lógica do que a Ciência tem nos mostrado
São Paulo não atingiu nenhum dos requisitos para abrir a sua quarentena. Entre o anúncio da flexibilização e a semana anterior, houve um aumento de 31% na quantidade de pessoas contaminadas e de 25% nos óbitos. Até agora, já são 111.296 casos confirmados e 7.667 mortes oficiais. Além disso, apenas 200 mil pessoas foram testadas em São Paulo (1,6% da população)


A população indígena se depara com a pandemia
As situações sociais, econômicas e de saúde (em geral piores que as dos não índios) em que vivem os povos originários amplificam o potencial de disseminação da doença. Entre elas, está a distância geográfica dos serviços de saúde e a insuficiência destes sistemas nas áreas remotas.


A pandemia impacta na vida das pessoas de diferentes maneiras
No caso das pessoas com deficiências, há barreiras extras para a aplicação das medidas fundamentais de proteção contra o #coronavírus. Muitas, por exemplo, não conseguirão efetivar o isolamento total, pois precisam de apoio para a realização de atividades, como vestir-se, higienizar-se e alimentar-se.


As crianças também sofrem os efeitos da pandemia
Aos adultos e responsáveis por elas, recomendamos: Esteja acessível ao diálogo; Diga a verdade; Não há nada de errado em não saber todas as respostas; Crie uma rotina diária; Torne a higienização divertida; Seja empático com as crianças, Conte Histórias positivas sobre a pandemia.


As crianças e os adolescentes são prioridades na pandemia
É dever da família, da comunidade, de toda a sociedade e do poder público assegurar com prioridade os direitos das crianças e adolescentes durante a pandemia. Esses direitos estão previstos no artigo 227 da Constituição Federal e dizem respeito ao acesso digno à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.


Abuso e exploração de crianças e adolescentes não cessa em tempos de coronavírus
Fundamental na contenção da #covid19, o isolamento social pode aumentar a exposição e a vulnerabilidade de crianças e adolescentes a abusos e a explorações sexuais. Sem o contato diário na escola, muitos podem estar confinados com seus agressores e vivenciam a negligência e o abandono, sem saber como se protegerem.


Como identificar abuso e violência contra crianças e adolescentes
É preciso estar atenta/o, especialmente na #covid19. A criança ou adolescente que sofreu violência pode apresentar alguns sinais como impaciência, introversão, agressividade, aversão ao contato físico, retardo psicomotor, episódio de pânico, isolamento, choro fácil, comportamento autodestrutivo e outros. Também por evidências físicas podemos perceber alguns sinais de violência.


A Lei do Menino Bernardo não está suspensa na #covid19.
O atual momento em que vivemos, de quarentena e isolamento social, impõe desafios à convivência familiar e comunitária. Um deles é manter a capacidade de se relacionar com as crianças e os adolescentes sem o uso de métodos violentos. Dialogar não é tarefa fácil, mas traz oportunidades para encontrar soluções para problemas.


O sofrimento é uma reação normal nestes tempos
As mudanças, o isolamento e outros desafios da #covid19 podem gerar ansiedade, insegurança, tristeza, estresse. O sofrimento é uma reação normal nestes contextos, acontece com muitos e é possível buscar apoio junto a um profissional de saúde qualificado.


Muitas pessoas estão experimentando as angústias do luto
Em tempos de #covid19, muitas pessoas experimentarão as angústias do luto, processo que poderá ser agravado pela impossibilidade de enterrar seus entes queridos e despedir-se adequadamente devido aos protocolos de saúde pública. O luto é um processo afetivo associado à perda de alguém querido. Não é patológico, nem deve ser tratado medicamente, a priori, embora possa envolver uma imensa tristeza.


A pandemia pode desencadear processos depressivos
O isolamento social e outros impactos impostos pela #covid19 podem desencadear processos de profundo entristecimento. Se intensificados, podem resultar em estados depressivos. É muito importante que se possa contar sobre esses processos a alguém de confiança.


Os índices de suicídio têm aumentado em nossa sociedade
As razões que levam ao suicídio são múltiplas, porém o que sabemos é que ele acontece em razão da experiência subjetiva de um sofrimento agudo. O isolamento social e outras implicações da #covid19 podem intensificar a experiência de sofrimento. É importante procurar ajuda antes que a situação se torne insuportável.


As trabalhadoras sexuais encontram inúmeras dificuldades para se protegerem na #covid19
Historicamente submetidas à invisibilidade social, as trabalhadoras sexuais encontram dificuldades para seguir as medidas de isolamento contra a #covid19 e lidar com suas implicações. Muitas estão vivendo momentos de preocupação, desespero, fragilidades e aumento de ansiedades por não poderem exercer suas funções e ficarem sem renda, ou por exercê-las em um contexto de aumento de riscos e vulnerabilidades.


O SUS volta ao centro das discussões
Hoje, as lideranças que pouco investiram e fizeram pela saúde pública agora têm justamente a saúde da população como prioridade. O Brasil redescobre o SUS. A prioridade é investir recursos, contratar profissionais, comprar equipamentos e construir unidades emergenciais. Saúde é para todos.


As periferias sentem os efeitos da pandemia
Mapas da Prefeitura de São Paulo mostram que os 20 distritos da capital com mais mortes suspeitas e confirmadas por #covid19 concentram um número maior de cortiços, moradias precárias e complexos habitacionais. A letalidade pela doença é até 10 vezes maiores em locais com piores condições sociais. Os dados são desta semana.


A população idosa está entre os mais vulneráveis
Muitas/os são responsáveis pela manutenção da família por meio de sua força de trabalho ou de Benefício Social que recebem, enquanto outras/os experimentam o abandono social e afetivo por parte de seus parentes e círculos próximos, também sofrendo negligências por parte das políticas públicas.


A violência contra as mulheres aumenta na pandemia
Por todo o mundo, há registros de que a violência contra as mulheres aumentou neste momento de isolamento. No Brasil, na primeira semana da pandemia, o ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência) teve crescimento de 18% nas denúncias. Fique atenta!


A população de rua sofre os efeitos da crise sanitária
Somente na cidade de São Paulo, a população de rua deu um salto de 15 mil para 35 mil pessoas nos últimos quatro anos (dados de 2019 do Movimento Nacional da População em Situação de Rua, MNPR). São crianças, jovens, adultos e idosos que vivem em condições de vulnerabilidade extrema e que dispõem de pouca ou nenhuma proteção contra a #covid19.


O que podemos fazer além de lamentar essas mortes?
Para proteger a população, não basta isolar apenas os mais vulneráveis e grupos de risco. Assim como é insuficiente isolar apenas quem aparentar estar doente: segundo estudos da Organização Mundial da Saúde, até 2/3 das contaminações ao redor do mundo se dão por meio de pessoas que não apresentam sintomas.


A #covid19 não é uma gripezinha
É a doença causada pelo novo coronavírus. No Brasil, tem se espalhado com a maior taxa de contágio do mundo, segundo estudo da Imperial College de Londres publicado nesta segunda-feira (26/4). Faça o isolamento social e sempre que puder #FiqueEmCasa.