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II Seminário Internacional sobre Medicalização reúne mais de 1.200 pessoas.


Publicado em: 24 de novembro de 2011
Créditos: CRP SP
Fotos: CRP SP

II Seminário Internacional sobre Medicalização reúne mais de 1.200 pessoas Mais de 1.200 pessoas participaram do II Seminário Internacional A Educação Medicalizada: Dislexia, TDAH e outros supostos transtornos: Novas capturas, antigos diagnósticos na "Era dos Transtornos", entre os dias 11 e 14 de novembro, em São Paulo. Profissionais do Brasil e de países como Argentina, Estados Unidos e Portugal debateram o tema e puderam aprofundar questões relacionadas à medicalização da infância e adolescência e trazer novos argumentos para o enfrentamento do grande número de diagnósticos sobre TDAH e dislexia. Mesas, conferências e mini-cursos integraram a programação do evento. "A atividade foi importante para os psicólogos (as) e profissionais da educação, pois promoveu debates sobre a formulação de políticas  embasadas em concepções do ser humano e da sociedade que contemplem a diversidade e a singularidade. Além de chamar a sociedade para uma reflexão sobre a lógica da medicalização vigente", afirmou Humberto Verona, presidente do Conselho Federal de Psicologia. Segundo a conselheira do CFP, Marilene Proença, as discussões se ampliaram para o campo das políticas públicas em saúde e educação e propuseram alternativas para a compreensão do contexto social e político em que a medicalização vem se proliferando. Durante o evento, o Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade se articulou com o Fórum ADD da Argentina e apresentou, no final do seminário, a Carta Unasul, procurando esclarecer à população de maneira geral o que é o processo de medicalização e a necessidade de encontrar saídas conjuntas para a melhor qualificação do processo de aprendizagem e desenvolvimento de crianças e adolescentes. Leia a íntegra da Carta.