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CRP SP: Planejamento das Ações para o ano de 2014


Publicado em: 28 de janeiro de 2014
Créditos: CRP SP
Fotos: CRP SP

CRP SP: Planejamento das Ações para o ano de 2014 No próximo final de semana, gestores(as) e conselheiros(as) da sede e subsedes irão se reunir na cidade de São Paulo para mais uma etapa do planejamento das ações deste ano que se inicia. As áreas prioritárias de trabalho já foram definidas, para isso pautamos nossa discussão nos anseios da categoria em relação ao CRP SP e ao Sistema Conselhos de Psicologia, apresentados nas deliberações do último Congresso Nacional da Psicologia e do respectivo Congresso Regional da Psicologia, nas necessidades de descentralização e regionalização do CRP SP, no protagonismo de usuários e profissionais da psicologia, no reconhecimento de nossa profissão pela sociedade e na continuidade de nossa contribuição para a igualdade e democracia. Avançar na descentralização e regionalização do CRP SP é, para nós, uma forma do Conselho estar mais próximo dos profissionais da Psicologia, que estão espalhados pelos vários municípios do Estado, e dos usuários de seus serviços, respondendo mais de perto suas necessidades. Assim, pretendemos ampliar os procedimentos de orientação, fiscalização, ética, atendimento, além dos processos para obtenção de título de especialistas em cada subsede. Do mesmo modo, precisamos ampliar as ações políticas do CRP SP nas várias regiões, para que atendam às necessidades locais. Um exemplo disso são as ações do CREPOP (Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Política Públicas). A produção e qualificação de referências para a atuação da Psicologia em Políticas Públicas precisa se fazer em diálogo com os(as) profissionais das várias regiões do Estado e vamos planejar formas para qualificar essa participação. Também estamos, nesse momento, assumindo o compromisso de realizar estudos para ampliar subsedes do CRP SP, garantindo maior aproximação com a categoria. Entendemos também que o CRP SP precisa ser espaço de produção de referências que respondam aos desafios da atuação profissional e, para isso, estamos apontando como um desafio o diálogo e articulação com vários grupos organizados e entidades da categoria. Esses devem participar cotidianamente das ações do CRP SP. Nesse sentido, destacamos a importância de dialogarmos com o campo da formação, assim como com o campo sindical, na luta por condições de trabalho que garantam os parâmetros técnicos e éticos da profissão. Também precisamos seguir dando orientações e suporte para a categoria em sua atuação e, nesse sentido, todo o debate feito em torno das políticas públicas e sua relação com a Psicologia devem ser reconhecidos pelos(as) psicólogos(as) como referência para a prática profissional. Precisamos avançar nesse diálogo. Garantir que a sociedade, os movimentos sociais e os usuários dos serviços da Psicologia conheçam as diretrizes da profissão é outra prioridade, afinal o CRP SP é entidade comprometida com a qualidade do exercício profissional como um direito da população. Assim, ampliar e coordenar as ações em parceria com movimentos sociais na luta por políticas públicas, assim como distribuir referências sobre a Psicologia para a população para que conheçam o trabalho da Psicologia e seus direitos é nossa função. Isso nos implica com a publicação de materiais para a população usuária de nossos serviços e com a ampliação da participação do CRP SP na grande mídia, levando à sociedade as leituras e contribuições que podem ser oferecidas pela Psicologia. Fazer avançar políticas públicas de garantia de direitos significa ampliar os espaços de trabalho dos(as) psicólogos(as) nessas políticas, protagonizando ações que qualificam tais políticas. Para isso, precisamos aprofundar o diálogo com os gestores das políticas públicas e atuar, de forma crítica, para o avanço dessas políticas. Esses também são resultados esperados pelo CRP SP que, na luta pelos DHs, reconhece a centralidade de algumas temáticas como necessária para esse momento, como é o caso da política sobre drogas, da questão do racismo, da importância de aproximação entre os debates sobre medicalização da sociedade e luta antimanicomial e, finalmente, do enfrentamento da violência de Estado como uma urgência para a nossa sociedade, sobre a qual a Psicologia deve se posicionar. Por fim, sabemos que tudo isso apenas se realiza se o CRP SP for espaço de articulação e forte participação da categoria e da sociedade. Para isso, entendemos como fundamental ampliar e qualificar nossos mecanismos de comunicação, incluindo a implantação de ouvidoria e a conclusão da publicação do portal da transparência. Para que a gestão seja democrática, é preciso produzir condições de acesso à informação e participação e estamos comprometidos com esse princípio. Participem das atividades do CRP SP. Fiquem atentos às nossas publicações e acesse os canais de comunicação do CRP SP!