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Conselho Estadual de Educação responde ao CRP SP sobre o uso do nome social por travestis e transexuais nas instituições de ensino do estado de São Paulo


Publicado em: 11 de julho de 2014
Créditos: CRP SP
Fotos: CRP SP

Conselho Estadual de Educação responde ao CRP SP sobre o uso do nome social por travestis e transexuais nas instituições de ensino do estado de São Paulo Em 25 de abril, o CRP SP enviou um ofício ao Conselho Estadual de Educação sobre o uso do nome social por travestis e transexuais nas instituições de ensino do estado de São Paulo. O CRP SP entende que, para que a democratização da educação se efetive, é necessário, além da universalização das instituições de ensino - em suas diferentes modalidades - de forma a permitir o acesso de todo nosso alunado, que se garantam as condições de permanência nelas e que estas sejam, de fato, espaços de inclusão e aprendizagem efetiva. Nesse sentido, enfrentar o preconceito e discriminação duramente vividos por travestis e transexuais no cotidiano escolar é um importante passo para que possamos construir uma educação para todas e todos. Há de se lembrar que travestis e transexuais são sujeitos historicamente marginalizados, sofrendo as mais diferentes formas de exclusão, como rompimento de vínculos com sua família e comunidade, restritas possibilidades de trabalho e geração de renda, além de serem os mais vitimados por ataques homofóbicos - que, diante dessas pessoas, costumam ser muito mais intensos e violentos. Nessa perspectiva, tornar possível o uso do nome social por travestis e transexuais, além de ser um passo importante na democratização da educação, tem um importante papel no reconhecimento de suas identidades, afirmando-os, assim, como sujeitos e fazendo avançar sua condição de cidadania. Clique aqui e veja a resposta enviada pela Secretaria de Estado da Educação.