Notícias


Mulheres, nós não estamos sós!


Publicado em: 7 de março de 2020

Somos muitas, negras, brancas, indígenas, amarelas, trans, com deficiência, jovens, idosas, religiosas ou não, casadas, solteiras, heterossexuais, bissexuais, lésbicas, com filhas/os, migrantes, somos um turbilhão de possibilidades, que cotidianamente são ameaçadas pelas múltiplas formas de violência e opressão.

Estamos em todos os lugares, temos histórias comuns, e ao mesmo tempo, muito singulares. Estamos juntas em nossas diferenças e em nossos sonhos, cada uma de nós construindo novos caminhos para uma vida mais justa. 

No estado de São Paulo, somos mais de 90 mil psicólogas mulheres partilhando dificuldades, conquistas e sonhos, juntas, batalhando por condições de igualdade no trabalho, no salário, em nossas relações afetivas, na partilha das tarefas domésticas e no cuidado de nossas/os filhas/os, participando da vida política e acadêmica, efetivamente fazendo desta uma profissão com a nossa cara, uma Psicologia plural, representativa e comprometida com o enfrentamento de todas as formas de violência e opressão, afirmando que todas as vidas importam. 

Não estamos sós, pois temos umas às outras, tecendo redes de solidariedade, empatia e respeito, reconhecendo que não há conquista e melhores condições de vida para nós mulheres se toda a sociedade não viver melhor.

Nosso desejo por igualdade diz sobre todas, todos e todes. 
O feminismo é uma luta pela igualdade de gênero, e também, uma luta contra todas as formas de opressão racial, LGBTfóbica, social, etária e capacitista. 

Nessa toada, fazemos a defesa de uma sociedade democrática que assegure a toda a população direitos sociais, como saúde, educação, assistência social, previdência social, mobilidade, cultura e lazer. Uma vida digna e justa, faz-se um horizonte para que nós, mulheres e psicólogas possamos dizer “nós não estamos sós”.

Que possamos defender juntas nossos direitos, fazendo deste Dia Internacional das Mulheres um dia de construção de novos possíveis.


Termos relevantes
direitos humanos