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21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres


Publicado em: 20 de novembro de 2021

Mesmo com todos os debates sobre a violência contra as mulheres, dados apontam que este contexto está longe de mudar. A pesquisa “Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e produzida pelo Datafolha, revela que uma a cada quatro mulheres acima dos 16 anos relata ter sido vítima de violência. O levantamento aponta ainda que 35,2% dos casos acontecem a mulheres negras, separadas e com idade entre 16 e 24 anos.

Seguindo os princípios fundamentais éticos da Psicologia, a profissão exerce uma função imprescindível na rede de proteção e cuidado com mulheres em situação de violência. Para manifestar sua participação na campanha dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo articula a ação com o 20 de Novembro, quando se marca o Dia da Consciência Negra, afirmando o mote “Não vamos sucumbir!”, em uma mensagem direta sobre resistência e luta histórica.

A campanha se inicia com o CRP SP Debate "Não vamos sucumbir: pelo fim da violência contra as mulheres!", realizado no dia 18 de novembro, que irá discutir questões relacionadas às interseccionalidades de raça, gênero, classe e demais marcadores no enfrentamento das violências e nas resistências diárias das mulheres.

Ao longo da campanha, também serão publicados vídeos apresentando serviços que atendem mulheres em situação de violência. As convidadas foram: Camila de Almeida Nava, psicóloga (06/108100), da cidade de Atibada/SP; Lucélia da Silva Ferreira, assistente social (CRESS 32683) da cidade de São Paulo; e Anna Carolina Lanas Soares Cabral, psicóloga (CRP 06/72004), da cidade de São Paulo/SP.

A campanha se encerrará com o CRP SP Debate "Direitos sexuais e reprodutivos: impactos na saúde mental das mulheres", realizado no dia 10 de dezembro, que irá abordar de maneira interseccionada a história da construção social da mulher, seus direitos sexuais e reprodutivos e a maternidade.

A fim de contribuir para este debate, orientamos a leitura do guia rápido “Direitos das Mulheres e Covid-19, Estado de São Paulo”, elaborado pelo Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (NUDEM) da Defensoria Pública do Estado de São Paulo.

Ao deparar-se com uma vítima de violência, cabe à/ao psicóloga/o proporcionar um atendimento humanizado, que possa direcionar estes casos para os órgãos públicos e serviços especializados, evitando-se a exposição da vítima.

Acompanhe os “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” nos canais do CRP SP!

#PraTodosVerem: Nesta publicação há um card de fundo roxo. No centro, dentro de uma borda verde quadrada, ilustrações de mulheres diversas.