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CRP SP participa de matérias sobre hiperconectividade e violência nas escolas


Publicado em: 5 de maio de 2025

O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP SP) participou recentemente de duas reportagens que abordaram temas relevantes para a sociedade: o impacto da hiperconectividade na saúde mental e o aumento da violência nas escolas brasileiras.

No dia 23 de abril, o psicólogo Daniel Amâncio de Oliveira (CRP 06/175619), colaborador da Subsede Campinas do CRP SP, concedeu entrevista à TV Câmara de Campinas sobre os efeitos da hiperconectividade. Durante a conversa, Daniel destacou que o uso excessivo de telas e redes sociais tem alterado significativamente a maneira como as pessoas lidam com o tempo, com as relações sociais e consigo mesmas.

Segundo ele, “a exposição contínua a estímulos digitais interfere diretamente na capacidade de concentração e no desenvolvimento de relações interpessoais mais profundas”. Daniel alertou ainda que a hiperconectividade pode provocar sintomas como ansiedade, depressão e sensação constante de inadequação, especialmente entre jovens. “É fundamental estabelecer limites de uso e promover momentos de desconexão para preservar a saúde mental”, afirmou.

Já no dia 25 de abril, o conselheiro tesoureiro do CRP SP e psicólogo Eduardo de Menezes Pedroso (CRP 06/122428) participou de uma matéria veiculada pela Rádio Nacional (EBC) sobre o aumento da violência nas escolas, com base em dados divulgados pela Revista Pesquisa Fapesp e pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

De acordo com o levantamento, a violência interpessoal nas escolas aumentou 250% entre 2013 e 2023, passando de 3,7 mil para 13,1 mil vítimas no período. Eduardo Pedroso destacou os graves impactos dessa realidade sobre o desenvolvimento infantil: “em um ambiente violento, a criança deixa de se desenvolver porque vive em alerta, não aprende quem ela pode ser no mundo, mas sim que precisa de recursos para se defender”.

O psicólogo alertou que o estado de alerta constante pode gerar transtornos emocionais, como depressão e ansiedade, e reforçou que a violência também afeta as/os professoras/es, comprometendo a capacidade de estabelecer vínculos afetivos e educativos.

A matéria também destacou que fatores como o bullying, o racismo, o extremismo político e a violência doméstica são algumas das causas apontadas para o agravamento do cenário nas escolas.

Eduardo Pedroso ressaltou a importância de as instituições de ensino oferecerem espaços de cooperação e escuta, afirmando que “quando a escola falha em promover essas experiências, ela impede a formação de cidadãs/ãos críticas/os e acaba reproduzindo a lógica da violência”.

Com essas participações, o CRP SP reafirma seu compromisso em contribuir para o debate público sobre questões que impactam diretamente o bem-estar psicológico e social da população.

 

#ParaTodosVerem

Card quadrado, fundo branco com a ilustração de megafone roxo ao centro. (fim da descrição)


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