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12 de Junho – Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil


Publicado em: 12 de junho de 2022

Você sabia que historicamente a criança só ocupou lugar como cidadã, na história escrita, desenhada e falada, sobre seus direitos, a partir do século 19? 

Basta retomar a história da Arte, quando as crianças sequer eram retratadas e consideradas no contexto social iluminista e renascentista. Esta cruel invisibilidade infantil, em nossa sociedade, diz muito a respeito de como priorizamos e como planejamos nosso presente e futuro em termos de convivência social, cuidado e Políticas Públicas, pensando no bem comum das crianças de uma certa população e nação.

No mundo moderno, nos deparamos com um problema social grave, crianças sendo expostas à exploração do trabalho infantil há pelo menos 100 anos, o que culminou na necessidade de criação da OIT, Organização Internacional do Trabalho, em 1919. Segundo dados da OIT, cerca de 152 milhões de crianças, entre cinco e 17 anos, trabalham em situação irregular no mundo, ou seja, cerca de 11% da população infantil, sendo que mais da metade está envolvida com trabalhos perigosos. 

O combate ao trabalho infantil merece atenção e posicionamento crítico da Psicologia, que historicamente tem lutado pela garantia dos direitos das crianças e adolescentes em várias frentes, assim como pelo combate à exploração do trabalho infantil.

Neste 12 de Junho, queremos chamar a atenção da categoria para a importância de nosso papel nos diferentes equipamentos desde a atenção primária de cuidado com a criança de maneira integral aos demais espaços de cuidados preventivos do SUS e SUAS, de modo que possamos intervir de maneira social, crítica e intransigente na garantia de direitos, na visibilidade e no cuidado integral da criança como preconizado em nossa Constituição, de 1988, e no ECA, de 1990.

A Psicologia é para todo mundo e se faz na defesa dos direitos das crianças e adolescentes.

#PraTodosVerem: Card quadrado. Fundo em tons de verde. Em segundo plano, centralizada, fotografia redonda de um menino negro, sem camisa, com peito, braços, mãos e rosto sujos, ele segura um cesto, sobre a cabeça, com sua colheita de castanhas. Atrás dele há uma mata e uma grande pilha de castanhas como as que ele leva no cesto. Em primeiro plano: Acima e à esquerda, grafismo retangular, vertical, em verde e branco, formado por pequenos pontos. (Fim da descrição).